segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Olhos de inspirar poetas contam histórias maluquinhas


Isabelle tem 4 anos e olhos de inspirar poetas. Tivesse mais idade, diria até que aquela cantiga Gonzaguiana

“(...) Quando o verde dos teus olhos, se espalhar na plantação (...)” 

brotou daquele par de bolotas piscosas.

Mas os olhos de Isabelle funcionam tal qual esponja. Servem para absorver tudo que está ao redor.

Como ainda não aprendeu a ler, a pequena olha, escuta, mas não repete. Num é nem gravador. Isabelle reconstrói as histórias ao seu modo.


Abre os livros, folheia e vai misturando o que vê nas figuras, ao que lembra que foi contado, a como acha que o enredo deveria se desenrolar. A platéia são as bonecas e brinquedos da salinha de leitura, transformados em expectadores fiéis e atentos.

O resultado são histórias meio maluquinhas, é verdade, que renderiam livros iguais aos do “Menino Maluquinho”, do Ziraldo.


Isabelle mora em Picos. Está em Pio IX aproveitando a folga da escola. Fez da biblioteca sua colônia de férias graças à avó, que trabalha no local.

Com o retorno das aulas, a pequena menina de olhos verdes vai embora, levando consigo um baú de novas histórias e personagens, além de belas recordações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário